segunda-feira, 13 de agosto de 2012

ONDAS


OBSCENA+ N3Ps



Vídeo realizado com imagens das ações feitas no primeiro encontro prático do projeto ONDAS. Uma rede colaborativa de criação e reflexão, reunindo o N3Ps - nômades permanentes pesquisam e performam, o Obscena - agrupamento independente de pesquisa cênica, e artistas convidados, para juntos realizarem uma montagem cênica, livremente inspirada no poema-romance As ondas (1931)  de Virginia Woolf,  a partir da investigação do processo colaborativo e da  ocupação performativa de espaços urbanos.
Edição de imagens e som: Joyce Malta
Músicas 'onda sonorus': Henrique Rocha, Wagner Alves, Clarissa Alcantara

segunda-feira, 19 de março de 2012

Corpoalíngua Obscênico


Clarissa Alcantara: corpo+alíngua = corpo desrostificado, pré-individual, impessoal, um corpoema sem juízo, sem organismo, descolado da língua.

obs+cênico = obscuridade que clareia. "Proliferação anônima de corpos minuciosos, exuberantes, disformes, libertinos, provocativos, desarrazoados, invadindo com furor o fora obscuro da cena. Obscena".

CORPOALÍNGUA OBSCÊNICO: ato/processo proposto pelo N3Ps ao Obscena, uma vivência performática do aqui-agora em permanente movimento descontínuo, informe, de arrebatamento. Corpos impuros, obscuros, invadem o espaço da Gruta, com seus mundos íntimos, ruidosos, efêmeros, atônitos, ficcionais, emblemáticos. Gestos sonoros, poemas espacionais, singularidades agônicas, nascem num presente perdido de qualquer intensão, dissolvidos em acontecimento. Arte que provoca vida. Uma experienciação sem acúmulos.




Clóvis Domingos: 03 de Março de 2012. Casa de Passagem. 23 horas e alguma coisa...Perdi a noção de tempo. Primeiro dia de Experimenta na Gruta. "Meu coração vagabundo quer guardar o mundo em mim". Giros. Corpoalíngua obscênico porque obscenidade é estar na presença e beijar o Acaso, o Instante, o Momento.

Foi (é) como uma onda que vem e passa. Águas chamam águas que desaguam em corpos que fluem num mar de Acontecimentos. Escrevo encontros, fluxos, ondulamos ondulantes saltitantes desejantes a vida com seus ruídos... Projeções, sonoridades, vozes, corpos nômades, Clarissa chega e me leva para outro canto, são portas que se abrem. Clarissa serpenteia e voa.

Leio: " Seus rostos esvoaçam como borboletas(...) Tudo ondula, tudo dança. Nada se fixa. Tudo é rapidez e triunfo." (AS ONDAS. VIRGINIA WOOLF)


Matheus Silva: Arte-vida. Erosão dos contornos. Atuantes tornam expressas as forças, indiscerníveis com o mundo. Perderam-se de si. Misturaram-se com quantidades desconhecidas. Como desfigurar-se e se re-inventar a partir de um esquecimento? Esquecer-se de si e cair no exterior. Correr ao encontro das velocidades, povoar um deserto com sua singularidade sem nunca o habitar, sem cavar covas. Cartografar como um trinco na parede lisa e estriada. O nomadismo é solitário, porém repleto de encontros e conexões. É preciso lançar o corpo para a urgência do instante, sempre movediço.


Clóvis Domingos: 05 de Março de 2012.

Joca Amore,

ainda estou nas ONDAS do Experimenta-Experimenta da Gruta de ontem....momentos de plenitude, sustos e acontecimentos....corpos nômades obscênicos fluindo num mar de cores, formas e sons...Muita vida, muita presença, intensidades até agora aqui momento instante ai, que delícia!!!! Olha a delícia, sinta as delícias que sinto também daqui.


Macumba nômade obscênica (Nina Caetano)

Fotos: Clarissa Alcantara e Alice Floripes

domingo, 4 de dezembro de 2011

Occursus das maravilhas

Foto: Clóvis Domingos

LANÇAMENTO DO LIVRO de CLARISSA ALCANTARA
CORPOALÍNGUA: PERFORMANCE E ESQUIZOANÁLISE
 RIO DE JANEIRO

Novembro de 2011. Voamos para o Rio, terra das maravilhas, terra pulsante para mais um lançamento. Santa Saideira em Santa Tereza. Os santos nos acompanham, amigos da época de Ouro Preto também. Um acontecimento junto ao Coletivo Líquida Ação, capaz de estourar os átomos e liberar muita energia, incontrolável desejo de molhar-se. Molhamos a praça com nossa alegria, baldeação colorida, cores quentes e frias criam novas formas intensas. Pessoas que no acaso dos encontros nos ajudam com fitas adesivas, carregam conosco o tecido branco. Exibição do vídeo: multidão de acontecimentos sobrepostos.

Matheus Silva


Performance com o Coletivo Liquidação  JOGO PÁRA-TEMPO  na praça de Santa Tereza



domingo, 16 de outubro de 2011

Contágio

Fotos: Roberta Stubs


O evento deu-se em 25 de setembro de 2011. Lançamento do livro  "Corpoalíngua: performance e esquizoanálise" no Congresso Internacional de Esquizoanálise e de Esquizodrama, Saúde Mental, Direitos Humanos, em Belo Horizonte. Como convocar, conectar-se com os bandos? No subir de escadas, livros-corpos e um vazio habitado por feitiços a céu aberto. Quanta profanação! Quando acontece o impossível, as veias esquentam e numa suspensão bruxólica, alcançamos vôos que transpassam pluri-dimensões. Sutilezas brotavam de peitos febris. Não há segurança, por isso já pulei. Então, eu escuto o balbucio secreto das pilastras neoclássicas. Nômades guerreiros lançam um livro, lançam sons, palavras, espasmos... lançam-se! 

Matheus Silva
































quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CORPOALÍNGUA: performance e esquizoanálise



vídeoatoprocesso CORPOALÍNGUA
A criação de uma videocorpografia do processo de pesquisa resulta das práticas realizadas com o coletivo N3Ps (Nômades Permanentes Pesquisam e Performam), produzindo uma multiplicidade de produtos: corpos inscritos no espaço proliferam imagens videográficas, fotográficas, sonoras, textuais - poema espacional do corpo cujo objetivo é a própria experienciação. A isto, dá-se o nome de vídeoatoprocesso, criando outro corpo sem nenhuma história.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Livro CORPOALÍNGUA: performance e esquizoanálise




Sinopse 
Nascer do esquecimento é uma operação, o modus filosofante de um teatro desessência, uma filosofia que só pode funcionar no acontecimento.
Filosofia do desejo. (...)
Experimentar agenciamentos: ‘‘procurem agenciamentos que lhes convenham’’; é o que sai da voz plácida e rouca de Deleuze fazendo tremer muitos corpos. São quatro dimensões, quatro componentes de agenciamento por onde corre o desejo. Eis a ‘‘alegria prática do diverso’’, único motivo para filosofar, e isto funciona, como funciona! Mas será que pode funcionar como quando se brinca no briquitar da bricolagem?  O mesmo que dizer: para passar o tempo, entreter, distrair, discutir, brigar, trabalhar pesado, pelejar, exigindo ocupar-se com rigor de pequenas coisas e, ainda, ficar pensativo, preocupado, cismado, traçando diretrizes, arquitetando, pensando demoradamente sobre um trabalho, um fazer intermitente; bricolar, num movimento de ir e vir de uma arte de inventar, de fabricar algo que, na prática, forma aí seu conceito. Assim mesmo é que filosofia e teatro se atravessam maravilhosamente, e, transversos, riscam a linha por onde vai escapar esse teatro  desessência, produzido em semiótica mista, à resistência de corpos que não aguentam mais.


http://www.editoracrv.com.br/?f=produto_detalhes&pid=3263

segunda-feira, 6 de junho de 2011



Ocupação SESC PALLADIUM, 06 de agosto de 2011, das 13h às 16h, Belo Horizonte-MG.